SUBMISSA

SUBMISSA

Solícito. Almejando somente o corpo

E sorvia daquela alma,

A paz, a calma.

Esquecendo que por trás daquela

Silhueta tão perfeita havia um

Coração, uma dama.

Concubina, bailarina

De teu harém.

Eras o único,

Para ela não existia mais ninguém!

Mulher, amante

Submissa aos teus caprichos.

Amava a ti somente.

Relapso, implícito

Nem percebeu...

Ela partiu,

Foi sem dar-te adeus,

Um último beijo,

Sepultada e esquecida,

Jaz em outro leito!

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 05/07/2007
Código do texto: T552990