INCÓGNITA
Qual é a culpa dos meus atos
Imerecidas acusações descabíveis
São como espinhos de cactos
Que perfuram sentimentos estáveis
Onde se ocultaram as lisonjas
De um coração sem coração
Que tanto se inflava como esponjas
Encharcadas de petas inválidas de emoções
Que nulas sombras volatizaram
O mais belo sentimento humano
Que nascera , e como flores murcharam
Sufocadas com o oxigênio do engano
Viverei incógnito , enquanto viver
E se um dia suas células neuroniais
Que gravara 0 impacto de tudo ser
Ousarem me revelar tantas coisas MAIS ...
José Braz da Costa