Como pude perder o paraiso?
Naqueles sonhos que tive na mocidade, ainda me trazem saudades, das donzelas na qual amei.
Desfrutei do amor sereno, regado de beijos verdadeiros o fruto sagrado, devorei.
Ai de todas minhas amantes, apenas um semblante em minha mente, guardei.
Sua bela face, era constante de meu amor, que lhe dei.
Seu nome era Julieta, como nos antigos contos do bardo, meu coração lhe entreguei.
Em seus belos lábios carnudos, vermelhos regado de pecados, com amor, beijei.
E seu quente corpo, tão febril e tão gostoso, em meu peito eu guardei.
Em meio aos seus braços, com um sorriso apaixonado, ao paraíso naveguei.
E como eu pude perder o paraíso, isso eu não sei.