LIVRE GALOPE
Teu sorriso era o meu céu
Teu ser, minha poesia
Tua alma, os meus sentidos
Teu amor, o meu renovo.
A luz apagou
Carnaval acabou
Quarta feira chegou
Holocausto em fantasia
Soltei tuas amarras
Rejeitei as selas
Algoz não sou
Só fiquei feroz
Ao te ver sair.
A porta aberta
O mundo chamando
Lágrimas molhando
A grande ilusão.
Em novos galopes
Buscaste troféu
Contaste vitória
Ao rasgar meu papel.
E foi-se o passado
A porteira se abriu
Meu castelo caiu
Horizonte surgiu
Pontilharam-se estrelas.
Não me faço rogada
Perdi minha voz
Mas como foi bom
Desatar os teus nós.
E verte alegria , em novo compasso
Alimento meu pasto em novo prazer.
Não fiquei à parte
Acabou o cabresto
Não aceito o chicote
Eu bato em meu peito.
Agora a verdade
É minha alforria
Só me faço senhora
Do meu próprio querer.