Maldito cupido

Adormeci...

Amanheci num devaneio d'felicidades...

D'onde a perfeição como aprendiz...

Aprendia conosco a sorrir...

Que lindo foram aqueles momentos...

Mas eles se foram...

O dia passou...

Já tarde, a noite chegou!

Com ela a triste realidade d'um pesadelo

No qual a desilusão implorava a morte como clemência

As trevas se foram...

Mas o cinza ficou...

E a dor não cessou...

E o sol...

Seu brilho não mais semeou!

Eu rezava ao sol suplicando o fim daquele dia...

Que por'um milagre, fosse noite...

Que, quem sabe num delírio...

Eu sonhasse d'novo!

Que, quem sabe sorrindo, eu fosse perfeito!

Mas descubri que aquele anjo-arqueiro...

Era um diabo, d'um anjo-caído!

Que sonhos vividos, são sonhos passados...

E que na realidade, nada é perfeito!