Observador

Observador

Cadeiras assentadas, juntas e separadas.

Pessoas coladas, pessoas falantes e extravagantes.

Olhares aflitos que guardam em seu profundos

antigos conflitos.

Paredes de uma só cor, janelas fechadas, de vidros tampados

com cores celestiais, chão de pedra, pensamentos de dinossauros

atitudes humanitárias, seres inimagináveis, com imaginação

incompreensível.

Mundo abusivo e discriminativo de onde não se pode dizer

onde. Do qual não se faz o bem, mas o mal. Onde a prata passa, os lobos

vá atrás, onde o bronze adormece, as folhas não crescem, onde o ouro

aparece o bem padece.

Beleza estética e aberração cultural de espalhar a discórdia e

ódio, de passar a raiva e guardar o rancor,de se pensar nas

coisas das quais não dá para não pensar.

Portas fechadas. Como podemos pensar? Se estamos presos para voar

Como não se estressar! Com essas porcarias sem necessidade de estudar

Amar, amores inanimados, pessoas despreparadas em circunstâncias da abstinência

de algo a lutar.

Grupos compostos de crianças barbadas, de amigos rivais e não

voraz, de rapazes não humanizados, de adultos pequenos, de sociedade

desconecta com a irrealidade e individualismo como

um percimismo.

Suicidas sem noção, pessoas sem coração, gente enganada e

seres devoradores de sonhos não sonhados.

Este mundo está acabado. Esta prestes a entrar em um colapso

neural, onde as ideias se misturam com os calouros, onde a vontade se

junta com a loucura.

Os ares aos poucos se escassam, as pessoas não mais pensam,

não reagem a corrupções que machucam seus coracões

se degustam em um sabor não sabido.

A decadência em não querer resolver os seus problemas pendentes

descolados e já acabados por medo de medrosos.

O vento que bate vai, volta e retrai. Traz coisas não banais

uma sensação iluminada e bem aventurada , uma refrescancia

que acalma o espírito.

A certeza de que novas coisas virão, relaxa o coração aflito

reduz o nervosismo dos ansiosos e inquieta os alvoroçados

e exagerados.

A paz não reina nem condena, mas a sua ausência torna

esse mundo em um vulcão prestes a entra em erupção.

A voz mais alta manda mais,o mais sabido erra menos

o mais esperto se escapa e o mais inteligente é o que mais se

perde e não se estressa.

Os passos deslinhados e desfalcados fazem

qualquer um tropeçar.

Sempre que saio com meus amigos percebo algo que

eles não veem.

Eu paro no tempo como me deslocasse do mundo

no qual estou, e me teletransporto para um tempo no

qual sou o unico que pode registrar.

Percebo a energia que sai de cada um e paro no tempo

em que estamos e minha mente voa para um

lugar onde nem os passaros alcançam.

Lucas Clementino.

Soan_Clementin
Enviado por Soan_Clementin em 30/12/2015
Código do texto: T5495540
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