Agente da Cura

Enunciando a troca da mendicância de uma analogia 
E a caixa transforma-se em célula antes sadia!
Livres, e camuflados nos barcos, os ratos,
Trariam a peste que a adoeceria!

Mas quem é a célula?
Quem é a doença?
Quem são os ratos?

Não sei...
Eu sou só alguém que prefiro dizer
Acredite... É assim que calo

E porque motivo um falaz gato
Ficaria entre roedores?
Um extermínio da doença em sua raiz
na saliva quente se seus dentes
a cura em seus modos predadores?

Será?

Voltemos até o seio da analogia
Porque ratos, gatos para mim não se diferenciam
Ainda mais os que comungaram em harmonia
homem é homem!
Se andares com ratos com eles comem!

Há um organismo pequenino e poderoso
Eu o admiro em sua grandeza
Pois sua natureza
trás a cura e a doença!

Pois o remédio para peste dos ratos
está no núcleo da própria peste
que depois de cumprir seu papel no hospedeiro
parte para o próximo sem culpa e receio
Até ter o seu mal estuado e transmutado!

E os ratos não são culpados
Então que a peste deixe na célula seu agente curador!
E eu em minha prepotência
me sento a mesa
com ratos e imperadores
Pois nada posso dizer sobre uma caixa trancada
Onde sem luz não se via nada para servir aos meus modos julgadores!
Noah Aaron Thoreserc
Enviado por Noah Aaron Thoreserc em 28/11/2015
Reeditado em 28/11/2015
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