VAMOS FALAR DE SEXO
Quer mesmo falar de sexo?
Falemos, então, agora!
Pois, sempre que te procuro,
Vira as costas e vai embora.
Sexo pra mim é tudo,
Pra você parece nada!
Estás sempre de luto,
Se fazendo de abandonada.
Se chego todo fogoso,
Querendo te abocanhar.
Me chama de presunçoso,
Começa a me esnobar.
Não se abre para mim,
Abre mão do que tem direito.
Me deixa sempre assim,
Largado, nu, sobre o leito!
Preferes mostrar-me o vácuo,
Que existe entre nós dois;
Não venha se arrepender,
Clamando pra mim depois!
Afinal, nenhum cachorro,
Troca bife por algum osso.
Não és mais, filé mignon,
Virou carne de pescoço.
Quer mesmo falar de sexo?
Falemos, então, agora!
Pois, sempre que te procuro,
Vira as costas e vai embora.
Sexo pra mim é tudo,
Pra você parece nada!
Estás sempre de luto,
Se fazendo de abandonada.
Se chego todo fogoso,
Querendo te abocanhar.
Me chama de presunçoso,
Começa a me esnobar.
Não se abre para mim,
Abre mão do que tem direito.
Me deixa sempre assim,
Largado, nu, sobre o leito!
Preferes mostrar-me o vácuo,
Que existe entre nós dois;
Não venha se arrepender,
Clamando pra mim depois!
Afinal, nenhum cachorro,
Troca bife por algum osso.
Não és mais, filé mignon,
Virou carne de pescoço.