CHOVE

Em silêncio ouço as gotas d'água, na janela

Lacrimejam os meus sonhos em quimera,

A chuva fria escorre entre os cabelos adormecidos

nas calçadas.

São lampejos de trovões que sussurram aos corações

embevecidos,

Na terra seca deságua em silêncio.

Intrínseca sensação convergente de solidão.

Sangra a noite.

Enquanto espera a aurora nascer,

O alvorecer da razão!

Ione Perez
Enviado por Ione Perez em 25/11/2015
Reeditado em 09/01/2016
Código do texto: T5461064
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