CHOVE
Em silêncio ouço as gotas d'água, na janela
Lacrimejam os meus sonhos em quimera,
A chuva fria escorre entre os cabelos adormecidos
nas calçadas.
São lampejos de trovões que sussurram aos corações
embevecidos,
Na terra seca deságua em silêncio.
Intrínseca sensação convergente de solidão.
Sangra a noite.
Enquanto espera a aurora nascer,
O alvorecer da razão!