Traições na gentileza e a fuga dos sentidos
O amor é como um som de um circo, mas também em contrapartida como um ar de um fúnebre recinto; ele não tem idade e de pequeno ou grande chega e sai.
Assim como a responsável impressão as irresponsabilidades logo dormem e choram rir ou alivia a carência da equivocação.
Entender a paixão é discutir com amor porque ambos sempre impressionam, mas depois assistem em qual o primeiro desesperar-se-á na partida de quem sabe qual será.
Existem ciúmes até neles onde em quem estará o domínio que preenche ou prende, abandona a solidão ou engana a felicidades; que espécies entregues a caprichos nem ama com a paixão que chama não sabendo nem quem é, e o que quer.
Tudo vai e vem, o que fica é seu engano ou a honestidade, por isso são próximos dos cochichos: o amor, a paixão, o engano e a honestidade.
E quem estará ao nosso lado da vida como palco do engraçado entre os seres que fingem enganar os sentidos, mas que enganados a si riem abobalhados um do outro.
A existência limita o que de fato se possa ter a covardia de sabotar os sentidos dados a nós.
Sofrendo um hoje, sofrerá outros amanhã e, agora ou depois todos serão do mesmo sofrer juntos ou separados.
Paulo Nascimento.