ECOS DO SILÊNCIO
Sinto tanto a tua falta
mas tenho que ir
Não me peça pra sorrir
muito menos
pra dizer que
está tudo bem
Não, não está!
Nem precisa perguntar
Vou indo
porque tenho que ir
Não posso parar
mas não sei pra onde
não há um lugar
Nem sei por que
nada sei sem você
Essas lágrimas incontroláveis
não queria que
fosse assim
Mas sonho demais
quero demais
e na carência, angústia
fome, necessidade
que não passam
não tem fim
Vou
tenho que ir
nem adianta gritar
você nunca vai me ouvir
30.Abril.2005
19h42
ITANHAÉM SP