Andei dentro de casa, fui à porta, adentrou a esperança sem côres
Fiquei pálida, desorientada, meu rosto inexistente se asseverou rijo
Enlouqueci o prazer que esquecia desde menina e fiquei surpresa!  

Alguém se fez consentido no beiral da porta a assobiar cançonetas
E vi sem olhos em crise o arrependimento do amôr ali desassistido
Nunca outros me deram tão amôr escuro, sombrio como nunca via

Estou até cansada, mas aquele momento de descoberta de portais
A tudo me fez sorver o cálice da energia, da ação a alma, coração!
Breve foi o átimo de observar se a felicidade realmente veio a mim

Desengano, ai, costume de falar ao coração! Me enganava de tôla!
Fui ao batente da porta e estava lá, parado e desarme, compaixão!
Senhora de mim fui até eie sentir o rasgo no coraçãozinho nervoso

De camisolas recebi na ante-sala  o vento da novidade incorporado 
E vieram a mim mesma os pássaros felizes que por nada retornam
São os sentinelas aladas de outro alguém que me desespera dor!

O espírito do amor retesado está diante de mim, a sussurar anseio
E minha face triste não chora, pois já lacrimejou muito por segredo
Já tristemente verti lágrimas injustas por querer desejar demasiado

Muiitos me abandonam, mas aquilo ou quem ausenta, este revolta
Fica numa rebeldia de pedir amores, calor e perdição, deseperado
Estou à sós à frente, distante da rua amarga, onde ter nome é luz!

Peço a este que me entra aflito que me conceda o término da vida
E sendo anjo sem visão, feio ou sem asas, que me dê felicidades!
Um instante que seja pra ser amada antes da ruína dos tempos...
Jurubiara Zeloso Amado
Enviado por Jurubiara Zeloso Amado em 15/11/2015
Código do texto: T5449581
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