Coágulo II: Estremecer-se.
Por trás da língua, envolta
em fogo – limiar corajoso
em máscara partida.
A beleza em cárcere despiu-me a aura; torci cavalos entre aldeias e caminhei plantando flores em abismos. Tens a textura permanente envolta em bálsamo; futuro em ouro, vida em réplica – girando em plenas unhas;
-
Chamar de rosa as mais belas profecias
por qual teu nome (em trios)
flutua em gelo-sol;
Igualei a alma; senti a sã covardia dominar-me. Mostrou-se gélida, translúcida e enferma.
Vá, amor, por entre o campo
que domina teus afazeres -
onde roças o corpo nos reflexos.
E não voltes pra mim.
Por trás da língua, envolta
em fogo – limiar corajoso
em máscara partida.
A beleza em cárcere despiu-me a aura; torci cavalos entre aldeias e caminhei plantando flores em abismos. Tens a textura permanente envolta em bálsamo; futuro em ouro, vida em réplica – girando em plenas unhas;
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Chamar de rosa as mais belas profecias
por qual teu nome (em trios)
flutua em gelo-sol;
Igualei a alma; senti a sã covardia dominar-me. Mostrou-se gélida, translúcida e enferma.
Vá, amor, por entre o campo
que domina teus afazeres -
onde roças o corpo nos reflexos.
E não voltes pra mim.