Estilhaço
Sol se interpõe
Entre o som e o silêncio
Entrelaçando assim,
Os fios de luzes
Que abraça a penumbra
Da vida solitária.
Engolindo o choro
Estilhaçado pelo vento
Secando assim,
Os olhos que choram.
Através das frestas da janela
Quando as portas do coração
Fecham para o amor
Que chegou ao som do vento
Para fazer morada.
Na penumbra rubra
Um não levou como resposta
Agora estilhaçado com pedra esta.
Sua magoa sentida,
Senta...
Chora agora
Aos quatro cantos do vento
Em pensamento.
Lucimar Alves