QUANDO TUDO EM MIM O SILENCIO ROUBOU.
Quando tudo em mim o silencio roubou, prevaleceu a insônia ,o som não mais me pertencia ,uns risos risos emplastificados ,traços de olhos cálidos e feições pueris que desmanchavam.Tudo carcomido pelas traças ate restar este vazio,uma única cor sépia predominava.
As vozes lentmente calaram-se e as dúvidas soterram-se no imaginário quietas antes de nascerem.
Quando tudo em mim o silêncio roubou ,tudo morreu sufocado,obliviado sem piedade do tempo,lacunas desatrosas e restos de vestigios que um dia um sentimento bom então permaneceu.
Quando tudo em mim o silêncio roubou ,algumas lagrimas rolaram sem medo,a esperança logo desvaneceu ,uma falata o peito correu ,quando o meu tato ,a tua pele não encontrou.O respirar era uma contagem regressiva que habitava em meu peito uma bomba ,pronto para explodir.