REVERSO
Sandra Fayad
Tira teu barco do meu caminho.
Sem seu casco frágil ao redor
minh'alma quer se lavar.
Tira tuas mãos do meu carinho.
Meu coração manda dizer
que não há porque se curvar
Ao pérfido canto de carcará.
Escorre teu olhar pela escada
Que meus olhos querem frescor
De relva nascida em terra roçada.
Dá teu pobre querer ao assobio do vento,
que na abastança do amor vou navegar.
Aplica teu tempo no caminhar da parelha.
Foi na cangalha que aprendeste andar.
Arrasta teus beiços na terra vermelha,
Ela só serve para adubar minhas plantas.
Tira teus medos do meu ninho
que a paz bate à porta
Ela veio pra morar.
Bsb, 27-09-2015
Respeite os direitos autorais. Ao citar informe a autoria e a data da publicação. Peça autorização à autora para copiar.
Visite meu site: www.sandrafayad.prosaeverso.net
Sandra Fayad
Tira teu barco do meu caminho.
Sem seu casco frágil ao redor
minh'alma quer se lavar.
Tira tuas mãos do meu carinho.
Meu coração manda dizer
que não há porque se curvar
Ao pérfido canto de carcará.
Escorre teu olhar pela escada
Que meus olhos querem frescor
De relva nascida em terra roçada.
Dá teu pobre querer ao assobio do vento,
que na abastança do amor vou navegar.
Aplica teu tempo no caminhar da parelha.
Foi na cangalha que aprendeste andar.
Arrasta teus beiços na terra vermelha,
Ela só serve para adubar minhas plantas.
Tira teus medos do meu ninho
que a paz bate à porta
Ela veio pra morar.
Bsb, 27-09-2015
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