Ao Relento

Lento, em meio ao relento

Já começo a escrever quando me sento

Bem lento, ao vento

Não consigo esquecer o teu rosto

Que me dá gosto

Já é agosto

A brisa me alivia

Retira hipocrisia

Lava a alma que um dia

Já foi do submundo

Muito profundo

Que até já fora obscura

Com amargura

A cada dia uma figura

De várias personalidades

Cada qual, uma das realidades

Que beira a loucura

Não vê sua ternura

Nada faz sentido

Pois esse o mundo não tem

No final disso tudo não sobrará ninguém

Esse é o pensamento que muitos mantém

Mas penso em você novamente

O sabor do teu beijo não sai de minha mente

Não devia deixar esse mundo mas é meu insconsciente

Essa é a bala que rasga meus neurônios

Deixo o mundo alegremente