Cortinas das lembranças
Bem que tentei finquei o pé.
Mas, foi em vão e, ao passar...
Do tempo ponderei.
Como hei de te esquecer?
Está em meu olhar no jeito de ser.
Quem me vê logo percebe que
Algo em mim mudou distante de ti
Não me acho - depois que partiste.
Hoje, abri as cortinas da saudade...
Lembrei-me dos dias primaveris...
Atemporais que me fizeram
Levitar..., sonhar..., sonhar acordada...
Súplice de alegria – não era fantasia -,
Pura magia; como nos contos de fada:
Confesso: não esperava ser enganada...
...Abandonada sem explicações assim do nada!
Quisera retroceder o tempo descortinar a verdade!
Por quê..., Por quê?...
Sempre me pego olhando para o mundo lá fora
Onde, onde está você agora? Em quais braços?...
Outrora os meus eram o teu enlace, beijos copiosos,
Planos mil, entretanto tudo em ti mudou...
Mas em mim, parece jamais mudar!
O amor ficou e grita no âmago...
Vivo a chorar, cabisbaixa, tentando caminhar contra -,
Meus sentimentos. Ah, esse vento que não passa!
Tento..., tento..., cerrar as cortinas das lembranças.