MÁGOAS SOFRIDAS

Triste solidão a minha.

O tempo não passa, são horas perdidas.

Horas que não amei, que me maltratei.

Mágoas que não passam.

Hoje sou um caminho sem rumo.

Passos sem determinação.

Mas jamais voltaria atrás.

As palavras foram duras e mágoas sofridas

O amor ferido, maltrata mais que a solidão.

Quem sabe um dia destes em alguma caminhada.

Eu encontre alguma alma solitária.

Que sinta esta dor que dilacera o peito

Que a gente morre por dentro.

Compartilhe a solidão e possa até estender me a mão.

Mas prefiro ficar com minha solidão

Amor ferido, magoado não tem espaço

Mais em meu coração.

Ana Maria Lemke dos Santos
Enviado por Ana Maria Lemke dos Santos em 07/09/2015
Reeditado em 23/01/2016
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