-Finalmente Humano-

O poeta está cansado
E se houver
Por acaso
Rima
não é de caso pensado...

O poeta está despedaçado
e se versar
É sem intenção
Nada planejado...

Estava perdido
uma águia que caia do céu
no petróleo da dor enegreceu suas asas
E seu renovo cósmico
foi de águia de luz tornar-se astuto corvo!

Pobre corvo, pelas fadas, traído!
todo o mel tornou-se fel
em adeus sem esperança...

e com a birra de infante ainda tenta
pois reluz um brilho em arco-íris de confiança!

Mas as cores é a ilusão de iris...
as cores são tão somente luz branca
contrastando com minha asnice de criança!

Acordei com a lembrança de um sonho encantado
a imagem de uma fada que reluzia luz por todo lado!
Acordei feliz... venci a covardia
arranquei a armadura
e em bravura expus o coração ao cupido...

Então a dor é até motivo de festejo...
Mais uma vez como homem vivo, sinto e vejo!

Mesmo que a primavera não derrote o inverno de meu coração
vou encontrar uma sorte de flores que foram entregues ao mar...
Oferenda de gratidão à Iemanjá!

Já não me fere a solidão
Tudo passa!
céus e oceanos...
Mas sempre haverá o tempo
e nele vou viajar
meu amor será a poesia
e os beijos que receberei serão os salpicos do mar!

Zarpei!!!
Noah Aaron Thoreserc
Enviado por Noah Aaron Thoreserc em 06/09/2015
Reeditado em 06/09/2015
Código do texto: T5372805
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