Epílogo
Que a tua mão não pese sobre mim,
quando eu quiser sentir o amor de uma mulher.
Que a tua ira não venha sobre minhas costas,
quando eu, num impulso,
esteja sedento de sangue.
Que os Seus anjos me segurem,
quando eu me jogar do alto de meu desespero.
Guarde os meus pés de tropeçar nas pedras
que eu mesmo comprei para me apedrejar.
Que Sua voz me mande fugir de mim,
quando suicidamente me cortar.
Estejam Seus olhos me guardando,
nas minhas trevas mais escuras.
Na mulher, no sangue,
No autoflagelo, nos vícios,
No desesperar da alma,
Na lâmina e nas trevas.
Rogai, rogai por mim.