Reflexos

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Reflexos

Sinto saudade dos amores

das quermesses.

Dos olhares, dos flertes, conquistas.

O amor, enquanto pueril,

é anacrônico.

Embora a pureza pareça maculada,

o amor ainda se reveste de ingenuidades.

Amar impõe limites?

Nunca!

Sempre poderei, sempre!

Todos podemos namorar!

Enamorar-se, emaranhar-se de amores... Que mal há?

Quero redes, teias cadeias...

De amores.

Não espere a fluidez do tempo.

Sentirá falta de tudo que perdeu - e será brevemente.

Por que entender que tudo é pecado e proibido?

Desapegue-se dos absurdos e assustadores medos.

Se há pecado, acredite,

ele existe apenas em você.

Nijair Araújo Pinto

Crato-CE, 24 de agosto de 2015.

20h50min

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Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 24/08/2015
Código do texto: T5357876
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