Crônica de uma viagem.
 
Visitei lá no Nordeste,
Onde a natureza agreste,
Faz ao homem tornar-se bravo;
É com pena que se vê,
Tanta gente que não lê,
Em um povo que é escravo...
 
Escravo da oligarquia,
Onde a ignorância procria,
Com a falta do ensino, e lei...
Pois é na terra de cego,
Onde só se valoriza o ego,
Que quem tem um olho é rei!
 
É com pena, o que vi agora,
O que se multiplica, Brasil afora,
Como persiste a escravidão...
Homens, mulheres e crianças,
Vivendo sem esperanças,
Esperando que se lhes deem o pão.