Do amor que confunde
Teu amor
é a imprecisão da tela,
na abstração que pinta a alma ao redor da alma.
Rústica flor,
cuja beleza arranha aos olhos
como cores em redemoinho.
Teu amor vem dos olhos que lavam as lavadeiras
e do ancorar azul que pensou ser do mar,
mas era céu,
ou apenas a leve impressão,
um breve gosto azul
a aportar amares cinzas.