ASAS
Um galho seco que se quebra.
O revoar apressado.
O tiro em acuo, a esmo.
Mil e uma pragas rogadas,
Enquanto se abaixa
Para colher outra pedra.
Débil foi a tentativa de povoar
A capanga dependurada na cinta.
O dia, pura frustração!
A caçada prometia forro ao estômago,
No entanto, a noite pega-o
Cabeça apoiada numa rocha,
Angustiado, cansado, caçando
Por entre estrelas distantes
Seu alado sonho fugidio.