ASAS

Um galho seco que se quebra.

O revoar apressado.

O tiro em acuo, a esmo.

Mil e uma pragas rogadas,

Enquanto se abaixa

Para colher outra pedra.

Débil foi a tentativa de povoar

A capanga dependurada na cinta.

O dia, pura frustração!

A caçada prometia forro ao estômago,

No entanto, a noite pega-o

Cabeça apoiada numa rocha,

Angustiado, cansado, caçando

Por entre estrelas distantes

Seu alado sonho fugidio.

Paulo Pazz
Enviado por Paulo Pazz em 03/08/2015
Código do texto: T5333329
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