Prelúdio do novo
Não quero a rua esquecida
não quero a tristeza do povo
quero um caminho certo
talvez o prelúdio do novo
não quero viagem sem destino
não quero olhares distantes
quero um ponto de partida
talvez a solidão dos amantes
não quero ir passando
não quero ir negando
quero um abraço
talvez de quem está chegando
não quero o brilho da vida
não quero a frieza da morte
quero à liberdade
talvez um pouco de sorte
não quero ficar sozinho
olhando o tempo passar
quero minha mocidade de volta
talvez num colo balançar
não quero um peito amargo
um coração quase parado
quero a paz de namorado
talvez ser amado