Limites do cárcere

Do quarto via

a rua sombria

na cama que estava

apenas gemia

a lua luzia

coração sentia

mas o corpo inerte

qual boca mentia

chorar, lágrima corria

ninguém assistia

dias passavam

nada acontecia

sob os limites

do cárcere morria

como escravo

implorava alforria

atanazio mario fernandes Lameira
Enviado por atanazio mario fernandes Lameira em 23/09/2005
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