Ai!


Ai... angustia que oprime
Aquela sensação de dor na alma
Impalpável, malvada me deixa sem ar.
Meu coração parece que vai parar,
Minha vida cai ao firmamento,
Mas tem que retornar.
Não sou dona de mim
Não tenho opção
Meu grito continua calado.
Gemendo neste som infinito
Que me rompe o irreal e se aloja no meu eu
Falta.. Solidão. Dor que me deixa inerte e sem forças.
Essência de minha alma que se vai.
Escuridão total, cego sem guia e sem reflexo.
Onde estas? .... Ecos de minha própria dor.
Meu coração congela meu grito rompe barreiras
Mas não ecoa onde quer estar.
O vazio do nada.. Gelo... escuridão
Só em minha dor.
Nem tu o dor me fazes companhia
Porque busca onde sarar
Alem muito alem da morte..
Dilacera as chagas arrancas lentamente a vida.
O nada... Apenas o nada..
Eu.(...)