DESENGANO I

Já menos viva que morta

Alma, penada, esquecida.

Nada mais te importa

Segue teu rumo perdida.

O coração que te refugia

Pra tua desgraça,

Pára de pulsar, arredia.

Tudo virou fumaça.

Nada mais difere,

Alma beduína...

Pra que te fere?

Jaz-se na ruína.

Teu viver é luto

Nada mais espere.

Tânia Regina Voigt
Enviado por Tânia Regina Voigt em 18/06/2007
Reeditado em 16/01/2015
Código do texto: T531128
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