Feia outra vez, cara, como poderia ser?
O que abate sentimento me conjura teatros da vida
E fico a atuar solerte e loucamente nesta realidade
Sou o solitário com a luz negra que reflete estrelas
E sou longe, alguém como joguete pelas amadas...
Fico a pedir, perdido na noite rígida, lentos sorrisos
E na multidão a te esperar que funesta é esperança
Sou a feia vacilante, de face renegada, sem atrativo
E nada te peço pra corromper a sua noção de belo
Choro em verso a desassistir desses meus desejos
E ser a feliz sortuda que ao mundo veio esquecida!
E o amôr desfia as contas sem perólas necessárias
Sou mais que aturdida sozinha entre sorte labirinto
Sinto o frio da distância, o amôr em luto, nada amôr
Talvez a encanto esquecida, valete do reino vasto
E agora a Lua me renega a beleza e o Sol canalha
Sendo a refletida recusa das façanhas do coração
Se pudesse seria feliz, mas o destino assim confia
Que estou exilada de meu semblante, ressentida!
O que abate sentimento me conjura teatros da vida
E fico a atuar solerte e loucamente nesta realidade
Sou o solitário com a luz negra que reflete estrelas
E sou longe, alguém como joguete pelas amadas...
Fico a pedir, perdido na noite rígida, lentos sorrisos
E na multidão a te esperar que funesta é esperança
Sou a feia vacilante, de face renegada, sem atrativo
E nada te peço pra corromper a sua noção de belo
Choro em verso a desassistir desses meus desejos
E ser a feliz sortuda que ao mundo veio esquecida!
E o amôr desfia as contas sem perólas necessárias
Sou mais que aturdida sozinha entre sorte labirinto
Sinto o frio da distância, o amôr em luto, nada amôr
Talvez a encanto esquecida, valete do reino vasto
E agora a Lua me renega a beleza e o Sol canalha
Sendo a refletida recusa das façanhas do coração
Se pudesse seria feliz, mas o destino assim confia
Que estou exilada de meu semblante, ressentida!