Desiludido
Mais uma de meu amigo poeta e companheiro de labuta: Arivaldo Souza Machado
Se essa rua se essa rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas com pedrinhas de brilhantes
Para o meu, para o meu benzinho passar.
Ah, se eu pudesse contar!
Para a minha amada flor
Esse poema de amor
Com todo o meu coração
Transformaria em canção
Apenas para agradá-la
E poder acaricia-la
Com o afagar das minhas mãos
Mas nem sempre um desejo
Pode se realizar
Mesmo sendo um simples beijo
Que nós não podemos dar
Causa em nós constrangimento
Muita dor e sofrimento
Que é difícil aguentar
Amor não correspondido
É um verão sem calor
É uma pedra sem valor
Seja ouro ou diamante
E a gente muda o semblante
Quando a amada encontra
E ela faz de conta
Ou então nada notou.
O poema é uma arte
Que nasce do coração
Só é poeta quem ama
Ou quem sofre ingratidão
É uma dor desenfreada
Não cicatriza com nada
E tem por nome “paixão”