"Palavras sem direção..."
Palavras sem direção...
Encontram-se pelos becos da vida
Almas pedindo e implorando guarida
Por um pouco mais que amizade,
A liberdade de ser apaixonar com mais razão
Demarcam os limites rituais da paixão
Ora marcados, ora velados, ambas,
Sementes adocicadas de um fruto amargo: o amor.
Palavras sem direção...
Encontram-se pelos becos da vida
Almas pedindo e implorando guarida
Por um pouco mais que amizade,
A liberdade de ser apaixonar com mais razão
Demarcam os limites rituais da paixão
Ora marcados, ora velados, ambas,
Sementes adocicadas de um fruto amargo: o amor.
Palavras sem direção...
Encontram-se pelos becos da atração
A porta de um amor bandido, vilão
Que não percebe que palavras podem ferir
Ao dizer o que fala mais alto o coração
Sem medir consequências
Não pesar na balança a paciência
Matando ou ferindo, tirando a cor da paixão
Palavras sem direção...
Encontram-se pelos becos do desespero
Não percebendo seus piores pesadelos
Tentaram acordar de um sonho ruim
Tentando fingir ser apenas um mero sonho
Tomam por caminhos obscuros
Fazem do escuro, seu maior escudo
Machucando profundo, sem ter compaixão
Palavras sem direção...
Encontraram-se pelos becos da vida, o amor
Mera distração, foi-se embora tão rápido
Não percebendo do valor enquanto o tinha
Nas mãos... como um lindo balão...
Não perceberam que feriram sem querer
Um coração indefeso, à procura de um amor
Com mais realidade, sem mais fantasias
Palavras sem direção...
Encontraram-se pelos becos um caminho
Mas se perderam no meio da ilusão
Não perceberam que maltrataram o ninho
O amor se fez vilão, um verdadeiro bicho-papão
Paparam tudo o que haviam de mais bonito
Deixaram apenas a doce ilusão
A mesma ilusão que mostra e confirma o triste fim
Palavras sem direção...
Encontraram-se agora, por um acaso...
Que pena! Ambas eram felizes,
Não souberam do mundo diferenciar as mentiras
A ilusão se fez mortífera, causando males
Destruindo um lindo castelo de fantasias...
Almas que com amor coloriram os versos brancos de amor
Mostrando a verdadeira ilusão, agora com direção.
Ilustração: Google
Encontram-se pelos becos da atração
A porta de um amor bandido, vilão
Que não percebe que palavras podem ferir
Ao dizer o que fala mais alto o coração
Sem medir consequências
Não pesar na balança a paciência
Matando ou ferindo, tirando a cor da paixão
Palavras sem direção...
Encontram-se pelos becos do desespero
Não percebendo seus piores pesadelos
Tentaram acordar de um sonho ruim
Tentando fingir ser apenas um mero sonho
Tomam por caminhos obscuros
Fazem do escuro, seu maior escudo
Machucando profundo, sem ter compaixão
Palavras sem direção...
Encontraram-se pelos becos da vida, o amor
Mera distração, foi-se embora tão rápido
Não percebendo do valor enquanto o tinha
Nas mãos... como um lindo balão...
Não perceberam que feriram sem querer
Um coração indefeso, à procura de um amor
Com mais realidade, sem mais fantasias
Palavras sem direção...
Encontraram-se pelos becos um caminho
Mas se perderam no meio da ilusão
Não perceberam que maltrataram o ninho
O amor se fez vilão, um verdadeiro bicho-papão
Paparam tudo o que haviam de mais bonito
Deixaram apenas a doce ilusão
A mesma ilusão que mostra e confirma o triste fim
Palavras sem direção...
Encontraram-se agora, por um acaso...
Que pena! Ambas eram felizes,
Não souberam do mundo diferenciar as mentiras
A ilusão se fez mortífera, causando males
Destruindo um lindo castelo de fantasias...
Almas que com amor coloriram os versos brancos de amor
Mostrando a verdadeira ilusão, agora com direção.
Ilustração: Google