Era Domingo...

Era domingo...

Um domingo bem nublado

D. Zeferina se arrumou toda

Para esperar o seu marido

O seu namorado

O dia foi passando

E nada dele chegar

O marido de Zeferina

Estava a beber num bar

Cansada de tanto esperar

Zeferina adormeceu

Deitada no seu sofá

Bem tarde... Bem tarde já se fazia

Quando o marido chegou

Gritando à revelia

Palavras trôpegas

Embaralhadas...

Zeferina acordou

Sem entender nada

Só sentia o bafo da timbuca. (cachaça )

Que chegava em seu nariz

Assustada... Entristecida...

Zeferina pensou:

"Não é este o homem

Que vai me fazer feliz."

Cambaleando...

O marido, caiu na cama e dormiu

E sem olhar para traz

Zeferina pegou suas trouxas

E para sempre, ela partiu

Foi em busca de outro amor

Que tivesse melhor odor

E que lhe desse o amor

Que ela sempre sonhou.

Por: Maria Lamanna

Rio Preto - MG

Maria Lamanna
Enviado por Maria Lamanna em 02/07/2015
Código do texto: T5297508
Classificação de conteúdo: seguro