OLHOS INSANOS
Olhos insanos de dor mal disfarçada,
na conjectura intrínseca de um dissabor mais que aparente;
Onde um amor que não se concretiza, devora as entranhas de um ego introvertido;
Sufocado na perturbadora paz da ausência cega de alguém que se perdeu no vazio inerte destes dias tão iguais!
Hoje sei que o sofrimento ensina mais que mil lições;
E que o tempo sacrificando dores, a mesma dor que fortalece o espírito!
Agora deixe-me em paz...
É que nada disso mais importa agora;
Pois tudo ficou fora do lugar,
quem sabe perdido num morto passado de atos não cometidos!