Espontaneamente monótono
Não me deixa na solidão!
Me amortece no seu abraço!
Deixa que o resto eu faço!
Só me mostra seu coração!
Diz que a solidão não é objeto meu!
Não deixe o nosso virar seu!
A superficialidade das relações
As importâncias banalizadas.
Eu já sabia das estruturas abaladas!
Empunha a adaga no peito, afaga!
Agora já não tem mais jeito.
Mata o amor com uma facada!
Culpado eu? Não! Ninguém é culpado!
Culpado de um sentimento inoculado
De uma paixão transformada em amor
De uma tristeza disfarçada de alegria
Da espontaneidade que virou monotonia!