Espontaneamente monótono

Não me deixa na solidão!

Me amortece no seu abraço!

Deixa que o resto eu faço!

Só me mostra seu coração!

Diz que a solidão não é objeto meu!

Não deixe o nosso virar seu!

A superficialidade das relações

As importâncias banalizadas.

Eu já sabia das estruturas abaladas!

Empunha a adaga no peito, afaga!

Agora já não tem mais jeito.

Mata o amor com uma facada!

Culpado eu? Não! Ninguém é culpado!

Culpado de um sentimento inoculado

De uma paixão transformada em amor

De uma tristeza disfarçada de alegria

Da espontaneidade que virou monotonia!

Marcela Molizanni
Enviado por Marcela Molizanni em 30/06/2015
Código do texto: T5295499
Classificação de conteúdo: seguro