Adeus
O meu peito inquieto
De tristeza anda repleto
Perdi o que nunca tive
Sonhei o que não se vive...
Devagarinho o sonho evaporou
Um buraco enorme em meu peito ficou
Perdi a capacidade de sonhar
E pior, a vontade de a dor enfrentar...
Sem forças seguirei como barco sem leme
Só de pensar na sua ausência meu corpo treme
Ausência que na verdade nunca foi presença
Sem se importar, você saiu sem pedir licença...
E aqui, tão longe, nos meus solilóquios
Busco o nada, mergulho em mim mesma
Virei um assustador fantasma ambulante
Seguirei assim por um caminho errante...