Da janela
Da janela
Chove de novo...CHORO
Vento frio ... olho da janela
Pingo batem no vidro.
O vento assobia, assobio
junto Tanto espantar a dor, que se faz de sua ausência
Nada apaga a verdade a vivencia
modificou-se
Entristecendo-me
Chove de novo. CHORO
Olho pela janela; Pedrinha de gelo batem na vidraça
Nada tem graça
Um vulto se aproxima me iludindo
Chego a sorri por dentro...
Debaixo do guarda chuva, escondido na capa de chuva
Não é você! NÃO É!
Volto ao convívio com a minha tristeza
Eu aqui só , nesta noite fria
Recorrendo a meia no pé e chazinho para me aquecer.
Mais uma como tantas outras sozinha no meio de multidão de
gente
Que desfilam pelo mundo
Eu igualzinha a muitas outras. SÓ NO MEIO DA MULTIDÃO!
Chove eu choro; lagrimas pingam dos meus olhos
E rolam pelo meu rosto
Os dias vagam, passando rápido
Tento espantar a dor cantarolando e assobiando
Voltada para o meu mundinho interior,
pensamento rodam em minha mente,
meus fies companheiros estão me visitando
Corro para a escrivaninha preciso recebe-los
Urgentemente; com lápis em papel; Meus poemas
CHOVE , eu choro pingando minha dor
Misturando-a com a gotas de tintas no papel.
Visando desenhar um
novo horizonte.
Margareth Cunha