VENENO
Quando, então, chegar o meu fim
Não restará alegria nem dor
Os versos irão se calar em mim
E os sonhos perderão toda a cor
Deixa que eu morra assim, lentamente
Pelo veneno desse cálice de amor
Que traz a vida e a tira novamente
Como erva daninha matando a flor
Por mim não sintas nenhum pesar
Não chores sequer uma lágrima
Culpa não tens de não me amar
Essa será minha culpa máxima