Desespero
Tudo era festa, emoção, felicidade e poesia
Mas o breu da angústia semeou a nostalgia
Caíram todos panos encharcados de agonia
O amor esfacelado sufocou todos os planos.
Vestido de desespero coração rejeita heresia
Existência empobrecida no lamaçal da agonia
Perde o destino a esperança, morre a sintonia
Restam vidas vazias e amargos desenganos.
No varal do cotidiano estendidas as fantasias
O ritual espinhoso planta o fel nas alegorias
Neste cenário de dor, a morte faz cerimônias
Voraz engole as almas no comodismo profano.
Ana Stoppa
Tudo era festa, emoção, felicidade e poesia
Mas o breu da angústia semeou a nostalgia
Caíram todos panos encharcados de agonia
O amor esfacelado sufocou todos os planos.
Vestido de desespero coração rejeita heresia
Existência empobrecida no lamaçal da agonia
Perde o destino a esperança, morre a sintonia
Restam vidas vazias e amargos desenganos.
No varal do cotidiano estendidas as fantasias
O ritual espinhoso planta o fel nas alegorias
Neste cenário de dor, a morte faz cerimônias
Voraz engole as almas no comodismo profano.
Ana Stoppa