SALVEM-ME!!!!
Sandra Mamede
Eu era viçosa e bonita
Considerava-me bem jovem
Hoje, sinto-me velha...arrasada
Cansada, desprezada
Explorada e destruída
Pois tiram tudo de mim
E nada recebo em troca.
Não peço nada demais
A não ser muito cuidado
Para eu continuar vivendo
E continuar ajudando
Todos que em mim estão.
O meu coração está fraco
Está sendo destruído
De tanto ser devastado.
Antes tinha tanto verde
Hoje, somente chão varrido.
O meu ar?
Que grande tristeza
Totalmente poluído
Enfumaçado, contaminado
Nem respirar mais consigo
Estou cada dia mais quente
Acabando-me de mansinho
E ninguém repara nisso
Para ajudar-me um pouquinho.
Meus mares já não são puros
Meus filhos ( os peixes) estão morrendo
Perco-os todos os dias
Pois não podem respirar
Morrendo aos milhares sem cessar.
Os meus rios, contaminados
A água quase não serve
Cada dia mais secando
Pois ninguém está ajudando.
Meu grande destruidor
Era em quem eu mais confiava
O homem que aqui mora
Mas que não me tem amor
Para tudo eles dão um nome
Somente para se consolar
E assim dessa maneira
Sua culpa amenizar.
Dependem muito de mim
Mas só querem me explorar
E em nenhum momento
Tentam me conservar
Estou morrendo aos poucos
Poluída, destruída
Queimada e explorada
Pois tiram tudo de mim
Sem tentar me restaurar.
Os meus mares contaminados
Para nada mais servirão
Os meus rios secarão
Por falta de conservação.
A minha flora aos pouquinhos
Está sumindo, derrubada
A fauna, coitada então
É morta sem coração.
O homem deve acordar
E tentar me ajudar
Procurando uma forma
De tentar me resgatar.
Pois assim dessa forma
Seus filhos nada terão
Que possa vir do meu chão
E também nada verão
Da beleza anterior
Em que eu era mais cuidada
E assim bem conservada.
Aonde estão minhas flores,
Com suas cores e perfumes?
Aonde estão os meus pássaros
Com seus cantos muito lindos?
Como posso ter esperança
Se ninguém quer me ajudar
Se reúnem...se reúnem
Pra de nada adiantar
Pois enquanto estão sentados
Fingindo que nada vêem
Falam muito e nada fazem
E nem tentam resolver
Sobre a minha recuperação
De que depende seu viver.
Eu estou me acabando
Morrendo e delirando
De tanto, tanto sofrer.
O meu nome nem precisava
Dizer aqui a vocês
Mas para não deixar dúvida
Eu me apresentarei
Eu sou a TERRA, seu lar
Que sem nenhuma compaixão
Vocês estão a exterminar.
Sandra Mamede
Eu era viçosa e bonita
Considerava-me bem jovem
Hoje, sinto-me velha...arrasada
Cansada, desprezada
Explorada e destruída
Pois tiram tudo de mim
E nada recebo em troca.
Não peço nada demais
A não ser muito cuidado
Para eu continuar vivendo
E continuar ajudando
Todos que em mim estão.
O meu coração está fraco
Está sendo destruído
De tanto ser devastado.
Antes tinha tanto verde
Hoje, somente chão varrido.
O meu ar?
Que grande tristeza
Totalmente poluído
Enfumaçado, contaminado
Nem respirar mais consigo
Estou cada dia mais quente
Acabando-me de mansinho
E ninguém repara nisso
Para ajudar-me um pouquinho.
Meus mares já não são puros
Meus filhos ( os peixes) estão morrendo
Perco-os todos os dias
Pois não podem respirar
Morrendo aos milhares sem cessar.
Os meus rios, contaminados
A água quase não serve
Cada dia mais secando
Pois ninguém está ajudando.
Meu grande destruidor
Era em quem eu mais confiava
O homem que aqui mora
Mas que não me tem amor
Para tudo eles dão um nome
Somente para se consolar
E assim dessa maneira
Sua culpa amenizar.
Dependem muito de mim
Mas só querem me explorar
E em nenhum momento
Tentam me conservar
Estou morrendo aos poucos
Poluída, destruída
Queimada e explorada
Pois tiram tudo de mim
Sem tentar me restaurar.
Os meus mares contaminados
Para nada mais servirão
Os meus rios secarão
Por falta de conservação.
A minha flora aos pouquinhos
Está sumindo, derrubada
A fauna, coitada então
É morta sem coração.
O homem deve acordar
E tentar me ajudar
Procurando uma forma
De tentar me resgatar.
Pois assim dessa forma
Seus filhos nada terão
Que possa vir do meu chão
E também nada verão
Da beleza anterior
Em que eu era mais cuidada
E assim bem conservada.
Aonde estão minhas flores,
Com suas cores e perfumes?
Aonde estão os meus pássaros
Com seus cantos muito lindos?
Como posso ter esperança
Se ninguém quer me ajudar
Se reúnem...se reúnem
Pra de nada adiantar
Pois enquanto estão sentados
Fingindo que nada vêem
Falam muito e nada fazem
E nem tentam resolver
Sobre a minha recuperação
De que depende seu viver.
Eu estou me acabando
Morrendo e delirando
De tanto, tanto sofrer.
O meu nome nem precisava
Dizer aqui a vocês
Mas para não deixar dúvida
Eu me apresentarei
Eu sou a TERRA, seu lar
Que sem nenhuma compaixão
Vocês estão a exterminar.