Progenitor da Maldade
Violador da inocência
Destruidor da esperança
Olhos puros infantis de nada importam
Tampouco a decadência em que os deixou
De que importa o sangue?
O mesmo que gera a vida a destrói sem piedade
Cortes profundos denunciam o sofrimento
Permanece o desejo de isolamento e ódio
Progenitor da maldade
Perpetuador da dor
Rasgo minha carne para lavar
Minha alma com sangue derramado
As marcas e cicatrizes denunciam a dor
Nada apaga o veneno expelido sobre meu âmago
Tal qual é indiferente minha existência
Ver tua carcaça e dejetos é o mesmo!
Progenitor da maldade
Perpetuador da desonra
Minha existência valeria mais
Sem este sangue podre em minhas artérias