Progenitor da Maldade

Violador da inocência

Destruidor da esperança

Olhos puros infantis de nada importam

Tampouco a decadência em que os deixou

De que importa o sangue?

O mesmo que gera a vida a destrói sem piedade

Cortes profundos denunciam o sofrimento

Permanece o desejo de isolamento e ódio

Progenitor da maldade

Perpetuador da dor

Rasgo minha carne para lavar

Minha alma com sangue derramado

As marcas e cicatrizes denunciam a dor

Nada apaga o veneno expelido sobre meu âmago

Tal qual é indiferente minha existência

Ver tua carcaça e dejetos é o mesmo!

Progenitor da maldade

Perpetuador da desonra

Minha existência valeria mais

Sem este sangue podre em minhas artérias

Maharany
Enviado por Maharany em 01/06/2015
Reeditado em 18/09/2015
Código do texto: T5262947
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