Solitária Sina
Não julgue o destino
Que nos encontramos ilesos
Nas tardes insólitas
Das areias praieiras de Itapuã.
Nenhum sal em demasia
Grosso roçando nas costas
avessas maltratou
nem com pomada de avelã...
O que de outro modo
Pode ter nos corrompido
Foi o desamor,
O que muito custou
Para encontrar não foi na esquina
Não foi na padaria
Não na piscina
Não sintético da medicina.
No início era adrenalina
E conversas de chocolate e serotonina
Depois era desamor
Não tinha mais piscina
Era cada um para seu canto
Era o retomar e reviver a solitária sina
O leve sorriso esquecido, no entanto
Ficaria a lembrança matutina.
30 ago 2015
Vinicius Saint' Ana