"Agora sei..."
Dos vãos,da carência,da fome que fere
Esquecidos no frenesi de uma longa espera.
Entendo do desejo que flui desperdiçado
Dentro do vazio cheio de nada
E sei o porque do desânimo,do cansaço
Da dor,da ânsia e,até mesmo ,"do é a vida"
Que nada diz,quando num beco sem saída
Onde a vontade nunca se basta
Só transborda,saliva cobiça
Na busca incessante por carícias.