Passeis.

Esperar você,

em meus braços hoje;

Antes,

que a morte

me alimente sóbrio.

Não mas estou nos seus caminhos.

Deixes,

minha dor, abrir pelo mundo.

E,

verás minha alma

negra sorrindo.

Se, empenhar aos lugares do vento!

Sois meu fado,

de lembrança dada.

Trarás no beijo

a aorta.

No,

meu leito tecer a seda insana.

Nas águas

dos céus que me buscam,

a velejar

meu

corpo abandonado.

Embora passeis

os arcos em linhas?

Se assopram

de mal bendito!

O

enamorar-te

pelos dias

que se foram.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 11/05/2015
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