Fantasia;

Nâo existem novas terras
Nem novo mar
O que existe em fim
É este dia aflito
Sem nenhum delírio
Que me pôe dentro de mim

Visto minha fantasia
Uma roupa colorida
E ponho um falço riso
Escondo o que sinto e pressinto

Bebo o vinho do dia
A substância que amarga
Em minha boca
E faz-me esquecer por instantes
Esta vida louca

Dos meus dias tristes
Vejo tudo tão claro
Os dias se dividem
E meus olhos cheios de teatro

Tudo è uma dança
Procuro a posiçâo ideal
Seguindo o sonho descubro
Onde eu invento o real



 
Maria Socorro Costa
Enviado por Maria Socorro Costa em 11/05/2015
Código do texto: T5238467
Classificação de conteúdo: seguro