Branco.

Gravada minh'alma

no branco vigoroso!?

À noite que tenho sonhos aleatórios.

Suaves,

as camélias me aninam,

Na quietude da

cama aconchegante.

São rasos tempos de estrelas beirantes!

Sob os risos

das fronhas em bocejos.

No quarto, as paredes de difidências

em lágrimas que terçam aos chãos.

Exalta-me num ser incrédulo,

olhando-me?!

Entre as paisagens

que me guiam, oculto;

De invólucro ao tempo.

Embora eu,

esteja de encontro;

Torna-me,

um travesseiro mastigado,

nesta cama com minha face estrapada.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 08/05/2015
Código do texto: T5235561
Classificação de conteúdo: seguro