Tortos Noturnos.
Minha alma chora e recolho,
os pingos nestas minhas mãos nuas.
Por quê, escolher tornam as coisas,
mais difíceis de se viver a vida.
Por lembrar, mora a minha saudade.
Sempre no espelho deste amor;
À esta vida desencontrada.
Pois sou colo carente desta dor.
Neste templo foi-se a minha voz,
Grito ao mundo, só ouço a escuridão,
Dizendo-me, eis-me aqui agora.
Saem do meu corpo em cristais trincados,
Aos ponteiros tortos noturnos precedentes,
Pois chegam de terços em lágrimas.