FLORES PISADAS

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AH! Como desvendar a Alma humana!
Tão frágil! Tão insana!
Que num sopro se decanta em cores e dores...
Assim como emana o perfume das flores,
Mesmo depois de pisadas!

Calar, Fechar o peito...
Esconder o defeito que maltrata
Não desnudar o pranto...
Manter o encanto...
Cantar chorando!
Renunciar à sonhos, devaneios
Entregar-se ao exilio do próprio leito...
Superar a distancia do desfeito
E sorrir... disfarçando o espelho!

AH! A alma humana! Que estremece
Ante os mistérios dos caminhos que alcança...
A doçura do mel...
Amargos pedaços de fel...
Entregando sua dor ao infinito
Enternecida com o olhar da esperança!

Ah! A alma Humana... quando refeita,
Considera-se perfeita...
Porque acredita que venceu!!!!

 
Mariapaz
Enviado por Mariapaz em 30/04/2015
Reeditado em 30/04/2015
Código do texto: T5226098
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