FLORES PISADAS
AH! Como desvendar a Alma humana!
Tão frágil! Tão insana!
Que num sopro se decanta em cores e dores...
Assim como emana o perfume das flores,
Mesmo depois de pisadas!
Calar, Fechar o peito...
Esconder o defeito que maltrata
Não desnudar o pranto...
Manter o encanto...
Cantar chorando!
Renunciar à sonhos, devaneios
Entregar-se ao exilio do próprio leito...
Superar a distancia do desfeito
E sorrir... disfarçando o espelho!
AH! A alma humana! Que estremece
Ante os mistérios dos caminhos que alcança...
A doçura do mel...
Amargos pedaços de fel...
Entregando sua dor ao infinito
Enternecida com o olhar da esperança!
Ah! A alma Humana... quando refeita,
Considera-se perfeita...
Porque acredita que venceu!!!!