Varanda
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Na varanda
Não posso tocar teu corpo
Que agora, no quarto, descansa.
Da varanda
Vejo o frondoso ipê amarelo
Que, imponente, encobre a noite.
Na solidão
Fica impossível declarar-me.
Que dirias se estivesses aqui?
Da solidão
Guardo a angústia do abandono.
Recordando, entretanto,
Nosso recente encontro.
Nijair Araújo Pinto
Iguatu-CE, 29 de abril de 2015.
14h20min
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