CONSTERNAÇÃO.

Retiro-me assim consternada
E a dor assustada em prantos
O silencio gritando perdão
Não ouves nem queres saber.

Há muitas falas enclausuradas
E o tempo lhes nega liberdade
Espaços tomados por muralhas
Fortalecem amargas distancias.

Labirintos sem setas indicativas
Suscitam incertezas, rumos tardios
Onde  estás verdade prisioneira
Que não ousas revelar-se inteira?